27 de jun. de 2011

Não deixe de comer o que gosta

Quem foi que inventou que regimes devem privar as pessoas dos prazeres gastronômicos? Ninguém consegue seguir uma dieta restritiva por muito tempo. Quando falo em dieta, falo em hábitos alimentares, não em restrição calórica ou alimentar. Independente da quantidade de calorias ingeridas diariamente, é muito difícil abrir mão do que realmente traz prazer ao paladar. Uma coisa é mudar hábitos, outra coisa é se privar. Quem muito se priva, acaba cometendo um pecado maior ao se render à tentação!



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Não estou falando que você não tem que resistir, se controlar, se disciplinar. Apenas estou dizendo que não tem que deixar de se dar o luxo uma vez na vida, controlando as porções. Além disso, faça escolhas inteligentes. Há versões light, sem gordura, versões mais saudáveis. Você pode assar e grelhar ao invés de fritar (batatas fritas congeladas ficam ótimas se feitas no forno, e não no óleo). Certas coisas são questão de hábito. No começo é tudo muito mais difícil, mas o paladar se adapta, bem como o organismo. Só que, claro, certas guloseimas são insubstituíveis, não é mesmo? E aí, o que fazer? Reserve um dia para se permitir, mas com moderação. Ou, se não conseguir realmente resistir, ao menos, diminua as porções. A barriguinha é muito mais educada que a mente. Na barriguinha cabe uma porção X, mas a cabeça quer devorar o mundo inteiro! Com o tempo, você verá que pode se satisfazer com porções bem menores. E a reeducação alimentar é isso: comer de tudo UM POUCO.
Durante a gravidez, temos vontades loucas de comer alimentos específicos. Suponho que seja uma forma de o organismo "pedir" determinado nutriente que está "em falta". Há, claro, o mal estar, a ansiedade, a ilusão de que se deve comer mais, o fato de achar que grávida tudo pode, etc. Se está grávida, mais um motivo para controlar as porções. É preciso estar atenta aos riscos de diabetes gestacional e ao ganho desenfreado de peso. Não se prive, apenas se controle, seja comedida à mesa (e na hora da sobremesa).
Comi bastante chocolate durante a gravidez. Quando digo "bastante", quero dizer que bem mais do que costumava comer. Até mesmo porque troco 10 doces por um salgado, por uma massa. Ah, mato e morro por massa com molho branco! É aí que mora o meu pecado, é quando cresce o meu bucho! hahaha Ops...! Voltando à gravidez: comi bem mais chocolate do que costumava comer, mas nem por isso tive um grande aumento de peso. Mencionei em outro post que engordei menos de 10kg (apesar de ter engordado antes de engravidar). Não me privava, mas tentei controlar o máximo que pude, sem devorar caixas e caixas de uma vez. Quando percebi que comeria qualquer pedacinho de chocolate que estivesse na minha frente, parei de comprar doces. Só como quando realmente a vontade toma conta de mim (sabe quando estamos com TPM e matamos e morremos por um chocolatinho?).
Quanto à fase de amamentação: não é porque você está gastando mais calorias, com uma fome maior, que pode e deve morrer de comer. Ainda mais besteiras! Em primeiro lugar, tudo o que você come reflete na alimentação do bebê. Então, um pedacinho de doce, por menor que seja, pode trazer desconfortos para o seu filhote. Ainda, é bastante comum as mães dizerem não saber porque engordam na fase de amamentação ou mesmo se queixarem de não emagrecer. Por acaso você está atenta à qualidade e quantidade do que bota pra dentro? Muitas dizem que não estão comendo muito, que a alimentação não mudou. Talvez esse seja o problema. A alimentação DEVE mudar. Há um limite diário de ingestão de calorias. E a qualidade da alimentação deve mudar: deve ser o mais saudável possível. Mais uma vez, repito: procure orientação de um nutricionista durante a gravidez e a amamentação. Esse profissional irá ajudar você a encontrar o ponto de equilíbrio. 



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